Em setembro de 2024, pela primeira vez na história as criptomoedas movimentaram mais de R$ 100 bilhões no Brasil. Sua popularidade cresce de maneira vertiginosa: entre 2022 e 2024, as buscas pelo assunto cresceram 124% no país. Mas o que é criptomoeda? Vale a pena investir? Quais as melhores moedas digitais da atualidade?
Ativo que movimenta bilhões anualmente, a moeda virtual é um assunto ainda pouco conhecido no Brasil. Neste post, você entenderá como funciona a criptomoeda, quais os tipos de moedas digitais da atualidade e como comprar as suas. Continue a leitura!
O que é criptomoeda?
Criptomoeda é qualquer moeda que exista apenas virtualmente e seja de comercialização descentralizada, ou seja, independe da supervisão de um órgão regulamentador para existir.
A criptomoeda é um ativo digital, ou seja, um bem, direito ou valor convertível em dinheiro. Diferentemente dos bens tangíveis — uma casa, um carro ou um terreno — a cripto é intangível (imaterial), como uma marca, uma patente ou uma propriedade intelectual.
Como funciona a criptomoeda?
Como visto, a criptomoeda é um ativo descentralizado, ou seja, não necessita de um órgão regulador. Toda a negociação de cripto ativos ocorre em uma rede blockchain, espécie de livro-razão digital operado de ponto a ponto (peer-to-peer ou p2p) que rastreia os ativos e registra as transações em uma rede de negócios. A tecnologia permite que, mesmo em uma negociação não centralizada, todas as partes estejam seguras.
A segurança desse banco de dados só é possível por meio de sistemas avançados de criptografia, tecnologia que converte textos simples em códigos matemáticos (algoritmos). Apenas as partes envolvidas na negociação têm a chave para decifrá-los. A criptografia protege tanto a transação quanto os dados de quem transaciona.
A blockchain se forma por pedaços de códigos, chamados de blocos, que, quando ligados, formam a rede. Em cada bloco, registram-se informações. A mineração verifica se cada informação apresentada é verdadeira. Caso seja, ela se incorpora à rede e é criptografada.
Para acessar cada um desses blocos, é preciso descriptografar todos os anteriores.
Como surgiu a criptomoeda?
A ideia por trás da cripto surgiu em 1998. Nessa época, o cientista da computação e criptógrafo Wei Dei idealizou o B-Money, proposta de moeda digital descentralizada que influenciou a criação do protocolo Bitcoin. Meses depois, o jurista Nick Szabo elaborou a Bit Gold, outro ativo digital com a mesma proposta.
Já a primeira criptomoeda foi criada em 2009. O bitcoin, marco histórico nesse tipo de transação, foi desenvolvido por um usuário chamado Satoshi Nakamoto. Apesar do sucesso de sua criação, até hoje não se sabe a identidade real do criador.
Nessa época, Nakamoto lançou um white paper chamado Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System. Quatro meses depois, ele extraiu o primeiro bloco da rede Bitcoin, chamado de bloco Gênesis.
A primeira compra foi feita por Laszlo Hanyecz, que usou 10 mil BTC (equivalente a US$ 41, na época) para comprar duas pizzas. O dia é comemorado anualmente como Bitcoin Pizza Day. Atualmente (26/01), a mesma quantidade de bitcoins custam mais de US$ 1 bilhão.
Exemplos de criptomoedas populares
Com o surgimento do bitcoin, outros cripto ativos foram criados. De 2009 para cá, surgiram mais de 10 mil moedas digitais com valor de mercado, segundo o site Statista. Além disso, as 20 principais criptomoedas representam quase 90% do total.
Qualquer pessoa que saiba usar uma blockchain pode criar uma criptomoeda. Contudo, são poucas as que mantêm valor de mercado a longo prazo.
Conheça as principais moedas digitais da atualidade.
Bitcoin: a primeira criptomoeda
Como visto, o bitcoin (BTC) foi a primeira moeda digital descentralizada. Até hoje, é a principal e mais valiosa. Como atualmente cada bitcoin vale em torno de US$ 100 mil, Satoshi Nakamoto está entre os 15 mais ricos do mundo, superando Bill Gates. Segundo a plataforma Arkham, ele soma cerca de 1,1 milhão de unidades da criptomoeda, que estão paradas desde 2013, quando Nakamoto “desapareceu”.
O bitcoin não necessita de intermediários (como bancos e operadoras de cartão) para suas negociações. Você pode utilizá-la para fazer compras em qualquer estabelecimento que aceite esse tipo de pagamento.
Quando Nakamoto desenvolveu o protocolo Bitcoin, escreveu seu código com algumas premissas. Uma delas é de que a moeda seria finita, com 21 milhões disponíveis. A outra é de que os mineradores receberiam moedas cada vez que conseguissem resolver os desafios matemáticos para validar mais um bloco na rede.
Dos 21 milhões de bitcoins previstos, 19,4 milhões foram minerados, com pouco mais de 1 milhão previstos para minerar até o ano de 2140. O número limitado ajuda a moeda digital a manter seu valor de mercado.
Para comprar bitcoin, o usuário precisa criar uma conta numa exchange, empresa online que funciona como uma intermediária entre investidor e cripto ativos. Num exemplo simples, é como uma corretora para comprar ações na bolsa de valores. É só fazer o cadastro e realizar a compra pela plataforma.
Ethereum e o uso de contratos inteligentes
Altcoins (sigla para alternative coins ou moedas alternativas) são todas as moedas digitais criadas após o bitcoin e que trouxeram alguma inovação para o mercado financeiro.
A primeira e mais valiosa até hoje é o ether (ETH), criada pelorusso-canadense Vitalik Buterin em 2013 e lançada em 2015. O ativo foi desenvolvido pela plataforma Ethereum, que facilitou a criação de outras criptomoedas.
Além da plataforma descentralizada, Ethereum trabalha com contratos inteligentes — programas que se executam automaticamente a partir do momento em que os usuários executam o que foi previamente acordado.
O grande diferencial dos contratos inteligentes é ser imutável. A tecnologia funciona exatamente como foi programada, sem qualquer chance de censura ou fraude.
Outras criptomoedas relevantes no mercado
Conheça outras criptomoedas de valor na atualidade:
- Tether (USDT): hospedado nas blockchains Bitcoin e Ethereum, o tether é chamado de stablecoin por ser projetado para sempre valer US$ 1. Portanto, cada cripto em circulação deve corresponder a um dólar físico, mantido em reserva pela Tether;
- Litecoin (LTC): lançado sob a licença MIT, o litecoin é tecnicamente semelhante ao bitcoin. O tempo médio de criação de blocos é de 2,5 minutos (o bitcoin demora 10 minutos). Além disso, seu limite máximo é de 84 milhões de unidades, o que o torna a “prata digital” das criptomoedas;
- Ripple (XRP): além de seu ativo próprio, a XRP, a plataforma Ripple também suporta tokens que podem representar moedas tradicionais ou outros bens. Dessa forma, trabalha de uma forma semelhante a bancos;
- Cardano (ADA): seu desenvolvimento começou em 2015, com um dos cofundadores da Ethereum. A proposta era de ser uma moeda digital que une as melhores características de todas as outras. Representa a terceira geração das criptomoedas;
- Solana (SOL): além de ter sua moeda nativa, chamada SOL, a plataforma Solana se destaca por ser a principal blockchain de memecoins (criptomoedas baseadas em memes) de 2024. Seus fundos de índice (ETFs) são vistos como uma alternativa potencial aos da Bitcoin e da Ethereum;
- Polkadot (DOT): nasceu com o propósito de atuar como uma “ponte” entre as blockchains. Sua moeda nativa, DOT, foi lançada em 2020 e disparou quase 800% em pouco mais de um ano. A Polkadot também trabalha com contratos inteligentes;
- Binance Coin (BNB): ativo criado pela Binance, plataforma com maior volume diário de negociações de criptomoedas, o BNB costuma ter seu desempenho atrelado à condição geral do mercado cripto.
O que é mineração de criptomoedas?
Mineração é o processo de “confecção” de criptomoedas, mas também o armazenamento e a verificação das informações de uma negociação. Para tal, o sistema utiliza computadores para resolver problemas matemáticos e algoritmos criptográficos (fórmulas matemáticas que transformam dados em texto cifrado e vice-versa).
A rede blockchain armazena todas as negociações feitas, mas isso só é possível graças a usuários com computadores específicos, com potência e velocidade de internet acima da média. Esses dois fatores são essenciais para a segurança da transação.
Como recompensa, os usuários ganham criptomoedas.
Diferença entre criptomoedas e moedas tradicionais
As moedas fiduciárias também contam com suas versões digitais, mas nem por isso são criptomoedas.
Uma moeda digital é uma versão virtual de uma moeda já existente e, portanto, emitida por um órgão do governo. Quando compramos algo via débito ou Pix, utilizamos uma moeda digital (o real) registrada pelo Banco Central (Bacen).
Já a criptomoeda funciona por um sistema semelhante, mas não necessita de um órgão governamental. Dessa forma, qualquer pessoa que utilize a tecnologia blockchain pode emitir uma moeda do tipo.
Outra diferença é a variação de preço. Uma moeda digital comum é estável, já que é controlada por instituições financeiras ligadas ao governo (no Brasil, o Bacen). Já o valor da criptomoeda é estipulado pela lei da oferta e da demanda: quanto mais pessoas procuram, maior o seu preço.
Apesar das diferenças, podemos concluir que toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem toda moeda digital é uma criptomoeda.
Para que serve uma criptomoeda?
Em muitos lugares, a criptomoeda serve para as mesmas transações que uma moeda tradicional, como compras, transações internacionais e investimentos em ações. A diferença é que seu valor muda bastante: em 24 horas, seu valor de compra pode aumentar ou diminuir drasticamente.
Geralmente, grandes conglomerados aceitam compras com criptomoedas, mas esse tipo de negociação ainda é raro no Brasil. Porém, também é possível utilizá-las para comprar gift cards (vale-presentes) em lojas como Carrefour, Centauro, Renner, Mc Donald’s, Netflix, iFood e Google Play.
Outro uso até mais interessante é como investimento. O bitcoin foi o ativo digital mais rentável de 2024 e acumulou uma valorização de 183,25% em reais.
Por fim, é possível utilizar seus cripto ativos como reservas de valor. Moedas como BTC e ETH conseguiram ter uma alta contínua de preço com o passar do tempo. E no caso do primeiro, como sua oferta é escassa, a alta demanda preserva seu poder de compra.
Vantagens das criptomoedas
Conheça 5 benefícios dos ativos digitais descentralizados, quando comparados ao dinheiro tradicional:
- Descentralização: qualquer pessoa pode minerar ou negociar uma criptomoeda, desde que tenha um computador mais robusto. Esse acesso facilitado não compromete a proteção das negociações;
- Segurança com blockchain: a tecnologia registra todas as negociações feitas, além de utilizar criptografia para proteger todas as partes;
- Baixas taxas de transação: as exchanges cobram valores muito baixos tanto para a taxa maker (“pedido” de compra ou venda) quanto para a taker (negociação feita imediatamente). Algumas corretoras variam seus preços conforme o volume da operação: quanto maior o valor investido, menor a taxa;
- Acessibilidade global: criptomoedas permitem que pessoas de qualquer lugar do mundo façam transações rápidas, seguras e sem a necessidade de conta em banco;
- Potencial de valorização: há criptos com tecnologias inovadoras e que se mostram com estimativa de crescimento estável nos próximos anos.
Riscos e desvantagens das criptomoedas
Como qualquer investimento, as moedas virtuais também contam com seus prós e contras. Conheça os riscos que as criptomoedas oferecem:
- Alta volatilidade: ativos digitais podem aumentar ou perder valor de mercado em questão de horas. Em maio de 2022, a Luna (LUNA) perdeu 98,8% do seu valor em 24 horas. O bom é que, com a estratégia certa, é possível ganhar um bom valor em um curto prazo;
- Falta de regulamentação: o mercado de criptomoedas é relativamente novo. Portanto, a falta de normas e leis que o regulem pode deixar os investidores vulneráveis à manipulação. A alta volatilidade e a incerteza afastam quem procura por mais segurança e previsibilidade em seus investimentos;
- Possíveis fraudes: não ter leis que incidam sobre as criptomoedas também deixam o mercado suscetível a fraudes;
- Riscos de segurança digital: apesar da segurança das blockchains e da criptografia, o roubo de criptomoedas ainda é relativamente comum.
Como adquirir criptomoedas?
Primeiramente, o usuário precisa criar uma conta em uma exchange, que funciona como uma corretora do mundo das criptomoedas. A empresa funciona como uma intermediária entre potenciais compradores e vendedores.
Em vez de ações, a exchange oferece criptomoedas. Ao fazer sua conta, veja com quais criptomoedas essa empresa trabalha. Deposite a quantidade de dinheiro necessária e troque pelas moedas digitais.
Para quem começa agora neste mercado, o ideal é investir em criptomoedas já conhecidas e que tenham nome no mercado, como as listadas neste texto.
Passos básicos para começar a investir
Veja, de maneira simplificada, como começar a adquirir criptomoedas.
- Escolha uma exchange confiável: Binance, NovaDAX e Mercado Bitcoin são exemplos de empresas brasileiras que trabalham com a compra e venda de moedas descentralizadas;
- Crie uma conta e faça a verificação de identidade: ao criar sua conta, você precisa enviar um documento que comprove a veracidade das informações inseridas;
- Transfira dinheiro para sua conta: você só consegue adquirir criptomoedas se tiver algum valor já adicionado;
- Compre a criptomoeda desejada: cada exchange trabalha com uma série de ativos digitais. Antes de comprar o seu, faça uma boa pesquisa para saber como cada um funciona;
- Use carteiras digitais para maior segurança: a carteira digital permite que você adicione diferentes cartões de débito e crédito ou inclua saldo para fazer transferências. É segura e permite pagamentos com muito mais facilidade, além de armazenar seu saldo caso você compre ou venda uma criptomoeda.
Dicas para investir em criptomoeda
É essencial que o investidor conheça o mercado antes de começar a comprar. Moedas como as memecoins podem parecer interessantes num primeiro momento, mas as chances de queda brusca de preço são muito maiores do que de um Bitcoin, Cardano ou Ether.
O ideal também é começar com pequenos valores. O valor mínimo para comprar um ETF é o valor de 1 quantidade do ativo de referência. Há exchanges, porém, que permitem começar a investir com valores irrisórios, de R$ 1 a R$ 25.
Já para operar um contrato futuro de bitcoin, o investidor deve depositar uma margem de garantia, que funciona como um cheque caução, que geralmente tem uma margem mínima de R$ 100.
Ao adquirir experiência, o investidor pode diversificar os cripto ativos de sua carteira. Como os valores variam muito, essa variedade ajuda a manter algum valor salvo quando uma das moedas passar por baixa de preço.
Além disso, distribuir investimentos entre criptomoedas e ativos tradicionais reduz riscos e equilibra o portfólio.
Por fim, o investidor deve investir menos do que pode perder. Assim, pode assegurar suas finanças mesmo em tempo de baixas no valor.
Carteiras digitais: como armazenar criptomoedas?
Quando falamos de carteira digital para criptomoedas, há dois tipos para escolher: a cold wallet (carteira fria, em tradução livre) e hot wallet (carteira quente).
A cold wallet permite que o investidor guarde as criptomoedas sem usar a internet. Parece sem sentido, já que falamos de moedas digitais, mas essa carteira armazena offline para aumentar o nível de segurança.
Os principais tipos de cold wallet são:
- Paper wallet (carteira de papel): o usuário imprime o par de chaves e armazena o papel em um local seguro;
- Desktop wallet: o código fica no computador ou notebook;
- Hardware e USB wallet: opções mais seguras do mercado, ambos são equipamentos físicos que guardam as criptos.
Já a hot wallet está conectada à internet, como uma conta bancária digital. Apesar de menos seguras, também são necessárias, já que permitem um acesso mais fácil à conta. Portanto, o usuário pode manter pequenas quantidades de criptomoedas nessa carteira.
Criptomoedas no Brasil
No Brasil, há várias exchanges estabelecidas no mercado, como Binance, Coinbase, Hashdex, Mercado Bitcoin e Foxbit.
Algumas moedas também foram criadas no país, embora não tenham um peso significativo no mercado. Blood Donation Coin, MartexCoin, CriptoReal, Lunes, ZCore, Niobio Cash, Nelore Coin e JEDALs são alguns exemplos.
O Drex, apesar de ser uma moeda digital, não é uma criptomoeda, pois é controlada pelo Banco Central.
Como a regulamentação afeta as criptomoedas?
Apesar de parecer contraditório, já que as criptomoedas trabalham com a descentralização, regulamentar seu comércio oferece proteção para todos os envolvidos, principalmente os investidores.
No Brasil, a regulamentação ajuda a solidificar o mercado. Segundo o site Visual Capitalist, em maio de 2024 pelo menos 26 milhões de brasileiros detinham algum tipo de criptomoeda.
Em dezembro de 2022, entrou em vigor a Lei 14.478/22, que determina as diretrizes para a regulamentação da prestação de criptomoedas. O texto acrescentou ao Código Penal um novo tipo penal de estelionato, com reclusão de 4 a 8 anos e multa para quem organizar, gerir, ofertar ou distribuir carteiras ilícitas, além de intermediar operações envolvendo ativos virtuais, valores mobiliários ou quaisquer ativos financeiros com o mesmo objetivo
Futuro das criptomoedas
A integração de inteligência artificial (IA) às Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs) promete ser o principal fator de impacto em 2025. Em vez de depender apenas de voto humano, os agentes de IA analisarão propostas com base em dados mais objetivos e imparciais.
Acredita-se também que o cenário macroeconômico continuará favorecendo ativos de risco. Apesar disso, as stablecoins, um “porto seguro” em um mercado arriscado, têm potencial de crescimento. Elas podem liderar a expansão das finanças descentralizadas.
FAQs
O que é criptomoeda em termos simples?
Criptomoeda é um ativo digital descentralizado, ou seja, sem o controle administrativo de conselhos ou governo. Utiliza as tecnologias peer-to-peer, blockchain e criptografia para mineração e transação.
Como as criptomoedas são mineradas?
Os mineradores disponibilizam seus computadores e internet de alta velocidade para resolver problemas matemáticos e algoritmos criptográficos, responsáveis por validar e armazenar cada transação na rede blockchain. Quando o computador consegue fazer esse processo, o minerador ganha uma criptomoeda.
Quanto vale 1 criptomoeda em reais hoje?
O valor de um bitcoin (BTC) vale, no final de janeiro, pouco mais de R$ 600 mil reais; já o ether (ETH) custa R$ 18,4 mil. Os preços variam conforme o tipo de criptomoeda.
É seguro investir em criptomoedas?
Sim, é seguro investir em criptomoedas, principalmente se o investidor trabalhar com uma boa exchange e uma carteira digital conhecida no mercado. Contudo, o mercado de cripto ativos também oferece riscos, como fraudes e volatilidade de preços.
Qual a diferença entre bitcoin e outras criptomoedas?
O bitcoin foi a primeira criptomoeda criada e serviu como base para todas as outras seguintes. Ao contrário da maioria das altcoins, há um número limitado de bitcoins, que provavelmente terminará até 2140.
Outro fator de diferenciação é que as demais criptomoedas contam com um “dono”, que pode ser uma empresa ou um grupo de desenvolvedores. Já o bitcoin teve todas as suas bases preestabelecidas por Satoshi, que “desapareceu” em 2013.
Como escolher uma exchange segura no Brasil?
Verifique a reputação da exchange no mercado. Mesmo que o negócio de criptomoedas seja relativamente novo, muitas corretoras do tipo já se consolidaram como ambientes seguros para negociar.
Também é essencial verificar as taxas. Embora costumem ser baixas, os valores para saques, transferências e depósitos podem fazer uma grande diferença na conta total.
Por fim, converse com outros clientes e veja as redes sociais. Confira sites de notícias, fóruns e os comentários no Reclame AQUI.
Qual a criptomoeda mais valorizada hoje?
A moeda virtual mais valorizada hoje é o bitcoin, que está no valor de US$ 100 mil (pouco mais de R$ 600 mil). Já entre as altcoins, a mais valorizada é o ether, que está custando US$ 3,1 mil (por volta de R$ 18 mil).
Conclusão
As criptomoedas representam uma revolução no mercado financeiro, oferecendo autonomia e oportunidades para investidores em todo o mundo. Seja para minerar, investir ou realizar transações, é essencial entender o funcionamento e os riscos desse universo.
Com o suporte de uma exchange confiável e uma carteira digital segura, você estará preparado para aproveitar as vantagens das moedas digitais. Porém, lembre-se: diversificar seus investimentos e estudar o mercado são passos fundamentais para minimizar riscos e maximizar ganhos.